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Sunday, January 31, 2010

Amor assimétrico


Que tristeza é essa que me machuca o peito
Que me deixa sem jeito, me furta a felicidade
Que sentimento é esse que me tira do sério
Que se faz deletério e me esconde a verdade.

Cadê a primavera que tarda em derreter esta neve
O amor mais uma vez tarda e é inverno em meu coração
Do corpo convalescente cujos braços mil abraços me deve
Que canta em toada o amor fugaz da mais ingrata canção.

Pergunto-me o que fiz para merecer tamanho sofrer
Se meu o querer se traduz simplesmente em entregar
E tentar viver, esquecer-me da dor e enxugar o amor
Na chama extinta que punça o jovem sonhador.


Tito Ramalho

1 comment:

carlinhos said...

Bacana!Tito...
Parabéns!