Search This Blog

Sunday, January 31, 2010

Intempérie no mundo dos sentimentos



Você não há de me roubar esta canção
Pois é ela que me embala quando sozinho.
Você não há de me arrancar da boca o sorriso
Mesmo que eu esteja destituído de alegrias.
Você não há de me ser uma má lembrança
Pois tenho esperança que em minha vida
O horizonte será o despontar de um infinito
E terei apenas felicidade e felicidade, nada mais.
O dia há de nascer mais belo do que ontem
E o sol surgirá como uma nova promessa.
A chuva será passageira, mas cada gota que há de cair
Levará consigo um pouco desta poeira.
Com as mãos erguidas ao céu cooptando cada gota
Como verdadeiras lágrimas de um deus qualquer,
Cobrindo o corpo de uma água cristalina e pura
Como que fosse a natureza a me abraçar firme.
Ah desamor que me sacode como folha ao vento
De um lado para o outro como um joão-bobo
Como foi tolo em acreditar em algo assim,
Que agora me entristece ao ver chegar este fim.

No comments: